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Negar a existncia da verdade confirmar-lhe a existncia. Portanto, a declarao de que se podem fazer declaraes verdadeiras a respeito da realidade uma declarao justificvel racionalmente. Se a verdade e a realidade so inevitveis, ento de que modo elas se relacionam?

Qual a ligao entre a natureza da verdade e a natureza da realidade? Se a realidade existe independentemente de nosso conhecimento, ento a verdade deve estar ligada ao processo de investigao e descoberta de um atributo da realidade. O que a verdade? Por definio, a verdade a expresso, o smbolo ou a declarao que corresponde ao seu objeto ou referente i.

Quando a afirmao ou expresso diz respeito realidade ela deve corresponder realidade para ser verdadeira. No obstante, h muitas declaraes e concepes da realidade; porque deveriam os cristos crer que tm a nica opinio correta? As pessoas no deveriam interpretar a realidade por si mesmas e pessoalmente decidir o que verdadeiro individualmente? No que diz respeito religio, a verdade uma questo de preferncia pessoal e portanto relativa? A viso relativa da verdade ficou profundamente enraizada nas mentes e nos coraes das pessoas de nosso tempo, principalmente, nos crculos acadmicos.

O pensamento relativista nos influenciou tanto que agora se considera antiintelectual crer na verdade absoluta. Imagine que voc um aluno universitrio e sua primeira semana no campus. Geralmente, esse um perodo de novas experincias e de fazer novas amizades. Hoje o seu segundo dia de aula e voc est esperando o professor aparecer na classe. Clculo difcil, mas, voc sabe que se sair bem estudando muito. Literatura parece algo divertido, j. Mas, a aula de que voc vai participar agora, esperada com muita ansiedade de sua parte, pois no imagina o que vai ouvir.

Voc no tem muita segurana em introduo Filosofia. No sabe o que vai ser dito e como vai reagir. Por isso, conforta-se com a idia de que uma aula de Filosofia numa instituio altamente reconhecida como essa lhe vai oferecer orientao slida no que diz respeito a encontrar respostas s questes finais.

Bem, voc saber logo, porque o professor est entrando na classe. Gostaria de usar o tempo de hoje para nos conhecermos uns aos outros.

Por isso, por favor, pensem em seus conceitos sobre verdade e se preparem para compartilh-los com o resto da sala. Vocs so livres para dizer no que crem acerca de Deus, do universo, do bem e do mal, ou qualquer outra coisa que acham pode ajudar-nos a conhecer suas convices religiosas pessoais. Seu medo era que algo assim ocorresse! Oua seus colegas de classe ningem disse nenhuma palavra a respeito da Bblia nem de Jesus, e j quase a sua vez.

Bem, a professora Stone disse para voc se sentir vontade para compartilhar o que voc cr. Apronte-se, agora sua vez! Cresci num lar religioso, com pais muito carinhosos que me ensinaram a crer na Bblia como a Palavra de Deus. Creio que Deus criou o universo, como est escrito no livro de Gnesis, que ele tambm criou Ado e Eva. Creio que Ado e Eva desobedeceram a Deus e todo ser humano que nasceu desse momento em diante herdou a natureza pecaminosa.

Portanto, todos ns nascemos maus e temos inclinao natural para o pecado, o que a notcia ruim. Contudo, a boa notcia que Deus enviou seu Filho, para nos salvar da punio eterna. Jesus morreu pelos nossos pecados e tornou possvel nosso ingresso no cu. Jesus deixou bem claro que Ele o nico caminho para Deus. A professora Stone agradeceu e passou direto para o prximo aluno. Isso no vai ser to desagradvel quanto voc imaginava. Restam apenas alguns alunos, e talvez voc seja capaz de perguntar professora Stone se pode compartilhar seu testemunho pessoal.

Bem, esse foi o ltimo aluno, e a professora Stone ainda tem algum tempo de aula, essa pode ser a sua oportunidade. Espere, a professora Stone est se preparando para dizer alguma coisa. Tendo em vista que o que verdadeiro para uma pessoa pode no ser verdadeiro para outra, quantos de vocs acham que devemos ser tolerantes com as convices religiosas uns dos outros?

Em outras palavras, quantos acreditam que toda verdade religiosa pessoal e, portanto, relativa? Oh, no! E agora? Todas as mos esto levantadas na sala, e voc o nico que no concordou. A professora Stone est olhando diretamente para voc. O que voc vai dizer? Como que todo mundo aqui reconhece a verdade do que eu disse, menos voc? A nica coisa que sei que todos ns no podemos estar certos.

Creio que devemos respeitar uns aos outros, mas como podem todas as nossas respostas ser igualmente verdadeiras? Bem, sr. Tate, bem-vindo ao curso superior e a minha aula. Deixe-me gastar alguns minutos para explicar por que toda verdade religiosa relativa. Essa parbola pode ajud-lo a compreender a questo. Um cego tocou o lado do corpo do elefante e disse que era um muro. Outro cego tocou a orelha e disse que era uma grande folha de rvore. Outro segurou uma das pernas do elefante e pensou que fosse o tronco de uma rvore.

Outro ainda segurou a tromba do elefante e disse que era uma cobra. Outro cego tocou uma das presas de marfim e pensou que se tratava de uma lana. Finalmente, outro cego tomou a cauda do elefante nas mos e julgou estar segurando uma corda. Todos os cegos estavam tocando a mesma realidade, mas compreendiam-na de maneiras diferentes.

Eles todos tinham o direito de interpretar o que tocavam de acordo com seu modo pessoal, mas o objeto tocado era o mesmo elefante. Do mesmo modo que a parbola ilustra, as diferentes religies tm diferentes interpretaes da realidade, mas a realidade a mesma. Ela parecer ser uma coisa para o budista e outra para o muulmano.

O cristo v de um modo, e o hindu de outro, e assim por diante. A realidade uma, mas as maneiras de enxerg-las so muitas. H muitos caminhos que o podem levar ao topo de uma montanha. Portanto, devemos aceitar a opinio de cada um e ser tolerantes com todos. Jesus no disse: Ama a teu prximo como a ti mesmo? Olhe ao redor, Tate. Estes so os seus colegas de classe. Voc quer am-los, ou quer conden-los aos inferno por causa de sua crena na verdade absoluta?

Voc precisa aprender que h dio bastante no mundo e que o nico modo de viver em paz amar, tolerar e respeitar as convices religiosas dos outros. Eles enxergam a verdade no que acabei de dizer e, por isso, ergueram a mo. Tate, porque no queremos ser intolerantes religiosos. Ou queremos? Esta escola defende o pluralismo e a tolerncia como ferramentas valiosas para se criar um ambiente liberal, onde os alunos possam aprender cada um das preferncias pessoais diferentes dos outros.

Isso no o ajuda a entender o que estou dizendo com respeito natureza relativa das reivindicaes da verdade religiosa? Nosso tempo j terminou, e a classe est dispensada. Precisamos olhar para alguns obstculos que impedem as pessoas de crer na verdade absoluta. O pluralismo a primeira barreira, por isso vamos comear com o entendimento do que ele e de como afeta os acadmicos. O pluralismo contemporneo manifesta-se principalmente como a diversidade que se encontra numa sociedade multicultural.

Certamente, h muito o que ganhar com o aprendizado dos vrios modos que um mundo visto, mas como isso se relaciona com a verdade? No que diz respeito filosofia, o pluralismo ensina que todas as vises da realidade so verdadeiras, mesmo as que so opostas entre si. O pluralismo religioso consiste num sistema de crenas que admite a coexistncia de uma diversidade de pensamentos, valores e convices considerados, principalmente, produtos da famlia do indivduo, de sua cultura e sociedade.

Portanto, de acordo com o pluralismo religioso, somente faz sentido as mesmas questes cruciais terem respostas diferentes se tudo depende do modo que o indivduo enxerga o mundo. Com efeito, temos muitas das questes ltimas sobre a vida, como estas: Deus existe? Por que estamos aqui? O que o mal e por que ele existe se h um Deus amoroso? O que d sentido vida? Segundo o pluralismo, as respostas a essas perguntas dependem de como se v o mundo. Uma vez que essa espcie de verdade relativa e de foro pessoal, ningum deve crer que h apenas um modo de enxergar o mundo.

O pluralismo a concluso lgica de uma viso relativa da realidade. E tambm a negao das leis da lgica, porque insiste que tanto A como no-A podem ser verdadeiras. A batalha pela verdade absoluta se inicia no momento que comeamos a responder s questes ltimas com respostas absolutas baseadas na viso crist histrica do mundo. Para os estudantes, uma batalha difcil, considerando o ambiente em que vivem. Muitos professores e colegas de classe no hesitam em ensinar que dar respostas do estreito ponto de vista cristo problemtico.

No demora muito para dizerem, direta ou indiretamente, que os cristos no so os nicos detentores da verdade e que ter essa viso de mundo no passa de uma forma religiosa de discriminao. Esse tipo de intolerncia no se tolera, e os alunos so aconselhados a abrir a mente e se livrar de to estreita e tendenciosa viso da realidade. So exortados a abandonar a crena numa Bblia arcaica e fazer parte da esfera da educao superior, onde vivem as pessoas inteligentes. A nica viso tolerada nesses crculos acadmicos a que concorda com o pluralismo.

A palavra universidade baseada no conceito de unidade da verdade, a nica entre muitas. Houve um tempo em que se acreditava que havia uma unidade global na diversidade i. Esse fundamento para a verdade tambm se baseava em absolutos.

Agora, porm, no se tolera mais essa compreenso, e a universidade passou a ser pluriversidade. Agora existe uma pluralidade na diversidade que no considera a verdade como um todo harmonioso a ser buscado e descoberto entre as diversas vises do mundo e acreditar nessa idia eqivale a praticar heresia acadmica.

H trs palavras a incluir em nosso vocabulrio acerca da verdade se quisermos ser acadmica, social e politicamente corretos. So elas pluralismo, tolerncia e liberalismo. Entretanto, de vital importncia entender quando faz sentido empregar e valorizar esses termos e quando no Basicamente, h lugar para o pluralismo na sociedade com respeito a questes de gosto.

Em contrapartida, no h lugar para o pluralismo quando se trata de decidir sobre questes que dizem respeito verdade, que implicam na unidade do pensamento. Portanto, queremos chamar a ateno para esta pergunta: As idias filosficas so questes de gosto ou de verdade?.

O modo mais simples de responder a essa pergunta deixar os que acreditam que a verdade uma questo de gosto decidi por si mesmos. Digamos que estamos tendo uma discusso com algumas pessoas que crem que todas as afirmaes filosficas e religiosas so meramente questes de preferncia individual. Se este o caso, essas pessoas no deveriam defender-se quando discordamos delas.

Se se pem a defender a idia de que estas so questes de preferncia ou mesmo acreditam que suas afirmaes so verdadeiras! Porque haveriam de ficar transtornados se preferimos uma idia a outra em matria de gosto? Por exemplo, se disserem: No existe esse negcio de verdade com respeito filosofia, poderamos simplesmente perguntar: Sua afirmao verdadeira?. O indivduo intelectualmente sincero deve enxergar a natureza autofrustante de sua afirmao.

Portanto, as afirmaes filosficas so matrias relacionadas verdade. Para algum que crer que as crenas religiosas so questo de gosto e de preferncias pessoais, quando se trata de religio o que verdadeiro para um indivduo necessariamente no o para outro. O modo mais fcil de verificar a validade dessa convico simplesmente aplicar esse conceito a ele prprio e constatar se passa em seu prprio teste.

Voc pode realizar essa tarefa fazendo a pergunta certa aquele que defende esse argumento, como: voc acredita que o que verdadeiro para um indivduo no necessariamente verdadeiro para outro. Ento sua idia verdadeira para a senhora ou verdadeira para todos? Se verdadeira somente para o defensor de tal argumento, no h por que defend-la como sendo verdade para todos.

A posio de quem defende esse argumento faz sentido apenas se quem o defende realmente sustenta a convico de que as crenas so questes.

Ambas as posies no podem ser verdadeiras ao mesmo tempo e no mesmo sentido, pois, viola a lei da no-contradio. Dessa forma, est claro que as idias filosficas e religiosas so questes pertinentes verdade, no ao gosto ou s preferncias individuais.

Para que uma afirmao ou expresso a respeito da realidade seja verdadeira, deve corresponder realidade. Entretanto, essa definio presume que podemos conhecer alguma coisa a respeito da realidade. Por isso, antes de continuar, devemos sustentar a verdade dessa hiptese e mostrar que aqueles que crem que a realidade no pode ser conhecida laboram em erro. Pense no que significa saber que uma coisa existe. A existncia o fato mais bsico a respeito de alguma coisa.

Retire-se a existncia, e nada resta. No obstante, muita gente cr que determinada coisa existe e ao mesmo tempo cr que impossvel saber algo a respeito dessa coisa.

Essa maneira de ver se chama agnosticismo. A palavra agnosticismo literalmente significa nenhum conhecimento. As duas formas bsicas de agnosticismo so representadas por aqueles que crem que no se conhece a realidade o agnosticismo moderado ou ceticismo e aqueles que declaram que no se pode conhecer a realidade agnosticismo extremado. Mais adiante, mostraremos ao agnstico moderado por que alguns aspectos fundamentais da realidade so cognoscveis. Mas, a viso do agnstico extremado deve ter resposta antes de prosseguirmos nossa busca da verade.

Immanuel Kant, o filsofo do sculo dezoito , estabeleceu a idia conhecida como agnosticismo extremado. O princpio central do agnosticismo extremado que, embora saibamos que a realidade existe, o que a realidade em si sua essncia no se pode conhecer pela razo humana.

Embora Kant tenha escrito sculos atrs, seus escritos formaram muita da base da filosofia moderna. Foi sua pena que ps um fim abrupto ao raciocnio metafsico oferecendo razes para a existncias de Deus. Kant traou a linha que estabelece o limite da razo humana, linha esta que fixou um abismo intransponvel entre o que a realidade em si e nossa capacidade de conhec-la como tal. Para ajudar a visualizar o produto da filosofia de Kant, pense na realidade ltima como o que existe realmente alm do mundo fsico.

Segundo Kant, nosso raciocnio jamais poder atravessar o abismo daquilo que vemos para o que realmente e responder pergunta: o que isso?. Conseqentemente, pode-se saber que a realidade existe, mas o que a realidade realmente em si no se pode conhecer.

Para concordar com Kant, precisaramos crer que as categorias da mente formam ou estruturam a realidade para ns, mas no podemos nunca saber verdadeiramente o que ela. Enxergamos a realidade apenas como ela se nos apresenta depois de termos moldado a matria-prima da realidade por intermdio das categorias e das formas da mente e dos sentidos.

A maioria dos filsofos que vieram depois de Kant adotou se agnosticismo metafsico. Mais tarde, alguns argumentaram que se no podemos saber se as idias correspondem. Disso, o conceito moderno de verdade chamado relativismo toda verdade relativa , no devido tempo, deu origem ao pluralismo todas as vises so verdadeiras. O relativismo mais sutil do que o agnosticismo extremado, por que os relativistas crem que todas as concepes da realidade so verdadeiras dentro do contexto cultural ou do ambiente do indivduo.

Se as idias no correspondem realidade objetiva, logo jamais podemos estabelecer a verdade de um sistema de pensamento sobre outro. Uma opinio pode ter coerncia lgica dentro de seu prprio conjunto de idias, mas isso no significa que corresponda realidade.

Se no podemos conhecer a realidade, razovel crer que as reivindicaes de verdade no mximo refletem um aspecto diferente da mesma realidade. Os relativistas no acreditam que haja apenas um mapa verdadeiro, ou cosmoviso, que corresponda de fato realidade. Cosmoviso um conjunto de convices, um modelo que procura explicar toda a realidade, no apenas alguns aspectos dela.

De acordo com o relativismo, todas as opinies descrevem a mesma realidade de diferentes perspectivas, pois os diferentes pontos de vista do mesmo objeto podem produzir diferentes resultados Mas se cada opinio indica a verdade em tudo que afirma acerca da realidade, como podemos descobrir o que realmente verdadeiro? Por exemplo, os relativistas e os pluralistas religiosos nos convidam a acreditar que o atesmo indica a verdade quando os atestas declaram que Deus no existe e que o tesmo indica a verdade quando os testas declaram que Deus existe.

Os relativistas querem que aceitemos tanto a crena pantesta de que Deus o mundo quanto a tese testa que Deus no o mundo. Mas como algo pode existir como o mundo e no como o mundo ao mesmo tempo e no mesmo sentido? De outro modo, como pode alguma existir e ao mesmo tempo no existir?

Se todos cressem que todos os princpios de todas as cosmovises so verdadeiros, o que significa a palavra verdade? Se todas as opinies sobre a realidade so verdadeiras, todas as opinies sobre a realidade tambm devem ser falsas e, em ltima anlise, no haveria nada que dizer, a respeito de coisa alguma.

Se todas as afirmaes indicam a verdade, ento nada indica a verdade apontar para todas as direes o mesmo que no apontar para nada! Isso se chama absurdo porque no tem sentido e viola a lgica a LNC , e a lgica necessria para haver sentido.

Com isso em mente, queremos verificar, queremos verificar quais declaraes a respeito da realidade lhe correspondem mais precisamente do que as outras. Para realizar essa tarefa, primeiro temos de refutar a declarao do agnosticismo extremado de Kant de que a realidade essencialmente incognocvel. Tendo em vista que o pluralismo se liga ao relativismo e que o relativismo um desdobramento do agnosticismo, as trs concepes se mantm ou caem juntas.

Antes de criticar essas trs concepes importante fazer uma distino com respeito ao pluralismo. Uma vez entendida essa distino, estaremos mais bem preparados para avanar nossa argumentao a favor da verdade absoluta.

O defeito fundamental na posio do agnosticismo extremado de Kant sua pretenso de ter o reconhecimento daquilo que ele declara ser incognocvel. Em outras palavras, se fosse verdade que a realidade no pode ser conhecida, ningum, inclusive Kant, a conheceria. O agnosticismo extremado de Kant se resume declarao: Eu sei que a realidade incognocvel. Portanto, precisamos fazer algumas perguntas bsicas a respeito do agnosticismo de Kant: A idia de Kant verdadeira somente para ele ou de fato corresponde realidade?

Se a idia de Kant no corresponde realidade, ela falsa? Se o agnosticismo de Kant corresponde realidade, ento, como que podemos saber o fato mais essencial acerca da realidade que uma coisa existe mas no podemos saber o fato mais essencial a respeito do que realidade?

Se o conhecimento acerca da realidade impossvel para qualquer um, ento, tambm deve ser impossvel para Kant. Se a verdade fosse incognocvel, como Kant saberia que isso era verdade?

J demonstramos que a existncia o fato mais essencial que pode ser declarado de uma coisa. Do other religions have some truth? Yes, but since the opposite of true is false, if one religion is true, then all opposing beliefs in other religions are false.

Slide 24 Outline 1. Questions answered Slide 25 Contradictory Truth Claims Regarding Salvation Christianity by faith alone in Christ alone Islam by belief in Allah, his prophet Muhammad, and good works Hinduism by overcoming karma and reincarnations with good works Buddhism by cessation of desire through eight-fold path Humanism by education in this life no afterlife Slide 26 Summary: What Do Major Religions Teach About Salvation?

Since the major religions make contradictory truth claims about salvation, they cannot all be true. Slide 27 Outline 1. What is Truth? Can all religions be True? No one comes to the Father except through me. John ,9 I tell you the truth, the man who does not enter the sheep pen by the gate, but climbs in by some other way, is a thief and a robber. I am the gate; whoever enters through me will be saved.

Slide 32 His Disciples Affirmed It Acts Salvation is found in no one else, for there is no other name under heaven given to men by which we must be saved. Slide 33 1. Fulfilling P rophecies; 2. His Sinless and Miraculous Life; 3. There are more manuscripts. They are earlier manuscripts. They are more accurately copied manuscripts.

They are confirmed by more translations and quotations. There were more witnesses. They were contemporary witnesses. They were honest witnesses. They were confirmed by history. The Reliability of the Witnesses Slide 39 1. Fulfilling P rophecies 2. His Sinless and Miraculous Life a. No other religious leader was sinless.

No other religious leader was miraculous. Jesus Proved It By: Slide 40 1. Nature of his wounds whipping, crucifixion and spear in side ensured death.

His mother, friends and closest disciple witnessed his death. Romans, who were professional executioners, pronounced him dead. Slide 42 Evidence Jesus Died 4. Pilate double-checked to make sure Jesus was dead.

The Jews never denied the account of Jesus being buried in the tomb of Joseph of Arimathea a member of the Sanhedrin. Slide 43 Evidence Jesus Died 7. Non-Christian writers from the first and second centuries recorded the death of Jesus e. In light of the historical evidence, modern medical authorities have verified his death. Accordingly, interpretations based on the assumption that Jesus did not die on the cross appear to be at odds with modern medical knowledge.

The Jews admitted the tomb was empty and no one could produce the body. Jesus made 12 different physical appearances over 40 days to over people. Many Jewish priests were converted Acts , cf. Acts and thousands of unbelievers were converted Acts Slide 47 Evidence Jesus Rose 4. Jesus unbelieving brother James, and Saul, an ardent opponent of Christianity, were converted. Scared, scattered, skeptical disciples were transformed into the worlds greatest missionary martyrs overnight.

Slide 48 If Jesus claimed to be the only way-- and proved his claims by three sets of miracles-- then Jesus really is the only way. Slide 49 Why is Jesus the Only Way? We know that God is just and wants everyone to be saved Gen , 1 Tim , 2 Pet Everyone has heard there is a Creator God Psalm 19, Rom 1. Slide 56 4. Are they lost? Yes, everyone is lost because everyone has sinned Rom ,



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